Não me desgrudei do livro do Carpinejar durante todo o final de semana. Uma leitura tão cativante, leve e gostosa que me faz ler um pouco e voltar algumas páginas, percorrer outras mais à frente, folhear as crônicas como quem escolhe maçã na feira: não basta ser uma boa fruta, ela tem que ser a mais vermelha e suculenta no meio de tantas irmãs.
O livro é muito bom, aliás, Fabricio Carpinejar é muito bom! Sabe quando o livro passa da metade e começamos a inventar desculpas para frear o ritmo da leitura, tentanto postergar, inutilmente, o final da história? Tentando torná-lo imortal e desejando, secretamente, que suas páginas multipliquem-se enquanto descansamos a seu lado. Assim eu encontro-me agora: não quero que o livro acabe, ele foi meu companheiro durante o final de semana, guardou lembranças, risos de canto de boca, pensamentos sobre o que será... como ousa abandonar-me neste momento?
A última crônica eu já li, maldito hábito de começar o jornal pela última página! Agora resta-me a penúltima crônica: "Só isso". Então, o fim anunciado está logo ali... Só me resta publicar este post e correr ao encontro de Carpinejar. E torcer para que ele continue escrevendo sobre o cotidiano e o amor com a mesma maestria de sempre.
Ganhei de Natal do meu primo o último livro do Carpinejar, mas como eu comprei o mesmo livro para presentear no Natal, fui até à livraria e troquei por outro do mesmo autor. Na hora de revelar o amigo secreto foi até engraçado dar e receber o mesmo presente. Que sintonia familiar bacana!
Eu recomendo: Canalha! - Fabrício Carpinejar - Editora Bertrand Brasil
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